quarta-feira, 8 de agosto de 2012

No random: dicas aleatórias


Pra retomar o blog, preciso retomar fôlego e readquirir o costume de organizar minhas listas que agora estão extremamente atrasadas. Hoje sugiro três filmes bem legais, violentos e polêmicos... Excelentes pra iniciar qualquer debate entre amigos em mesa de bar. 



Cão Branco
(White Dog, 1982)

Uma jovem atriz, Julie, resolve cuidar de um cachorro aparentemente abandonado. O cuidado se transforma em amor e lealdade quando ele a defende de um ataque. O que Julie não sabe é que o seu novo mascote é, na verdade, um white dog, animal treinado para atacar pessoas negras. Numa última tentativa de manter o animal vivo, Julie procura o único homem capaz de reprogramar a fera.

Baseado no livro de Roman Gary (que possui um final muito mais perturbador), Cão Branco é um filme interessante sobre o poder do preconceito e suas trágicas consequências. Causou grande tumulto numa época delicada e quase não foi lançado. Merece ser visto.






Guerra de Canudos 
(1997)

Final da década de 1890, tempos de estabelecimento da república brasileira. O novo regime político e a nova forma de estado adotada trazem ainda mais sofrimento e desespero para os nordestinos, flagelados pela seca e vítimas de leis arbitrárias e desiguais. A família de Luiza faz parte desse grupo sofrido que, um dia, conhece o líder religioso Antonio Conselheiro e resolve segui-lo, buscando o sonho de uma vida digna.

Guerra de Canudos não é tendencioso, como muitos filmes históricos. Seu tema principal é o sofrimento de um povo valente e esperançoso, mas castigado pelas intempéries da vida e trucidado pelas máquinas de ambição e fanatismo.

Grandes nomes do cinema nacional, como Cláudia Abreu, José Wilker (fantástico como Conselheiro), Selton Mello, Marieta Severo e Paulo Betti, transformam Guerra de Canudos numa obra tão tocante que chega a ser esmagadora.






Não É Mais Uma História de Amor
(Kærlighed på film, 2007)

Jonas é fotógrafo policial, casado, pai de dois filhos adoráveis e possui a rotina típica de qualquer membro da classe média dinamarquesa: trabalho, contas, casa... Até que certo dia, um trágico encontro com Julia o faz assumir uma nova identidade.

Suspense diferente e interessante, embora tenha algo de previsível. Faz pensar sobre a aparentemente eterna insatisfação que carregamos conosco, quase sempre negando as consequências de nossas próprias escolhas. 

Vale a pena conferir!





Por enquanto é só, pessoal. Vou preparando a segunda parte da série WWII e, com fé, espero postar em breve.

Bom estar de volta! :)






2 comentários:

Talita S. disse...

Disse que ia citar 4 e citou só três rs

não vi nenhum ainda.. tu só aumenta minhas listas intermináveis

Nara Barreto disse...

Pois é.. Desisti do quarto porque quero fazer um "special" com ele. hehehehe.. Mas corrigi rapidinho esse e outros errinhos básicos! :)

Beijo! :*