quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Filmes japoneses que você PRECISA ver - Parte II

Hoje já é quinta-feira e chegou a hora de pensar numa boa seleção de filmes pra relaxar no final de semana. Resolvi, então, dar continuidade (tardiamente, eu sei) ao tópico com dicas de filmes japoneses. 

Apesar de ser fã de filmes antigos, acho necessário destacar que a produção cinematográfica contemporânea do Japão é excelente e a maioria não deixa muitas pontas soltas para comparações com os grandes mestres de ontem. Claro, tem muita porcaria também... Mas é possível separar o joio do trigo com facilidade. Eis aqui mais alguns exemplos:


Confessions
(Kohuhaku, 2010)

Suspense violento, conta a história de uma professora que elabora um terrível plano de vingança contra alguns de seus alunos, responsáveis pela morte de sua filhinha. O desenrolar da trama é contada a partir do ponto de vista de cada personagem que apresentam não só as motivações de cada ato, mas suas trágicas conseqüências.

Filme excelente!!




A Partida
(Okuribito, 2008)

Belíssimo e delicado, A Partida ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009. Não é pra menos. Conta como um músico, ao ver-se desempregado e obrigado a voltar para sua casa numa pequena cidade, aceita um emprego inusitado como ajudante numa funerária, preparando os corpos para o ritual de despedida e cremação.

Com direção e fotografia primorosas, o filme fala de morte e renascimento, de perdas e reencontros, da vida como passagem. Imperdível!




O Chamado
(Ringu, 1998)

Pros que não curtem filme de terror, passem longe. Embora eu tenha gostado do remake americano, o original ainda é, de longe, o mais assustador. Rendeu uma continuação (que não tem nada a ver com a continuação americana) e uma espécie de prólogo, Ringu Zero, que até vale um balde de pipoca em casa.

Se você não tem problema com excesso de cabelo, apague as luzes e divirta-se!




Dark Water
(Honogurai mizu no soko kara, 2002)

Do mesmo diretor de Ringu, Hideo Nakata, vem esse filme: também de terror, também com muito cabelo... mas bem interessante e relativamente assustador.

Após um divórcio conturbado, Yoshimi busca um lugar pra iniciar uma nova vida, ao lado de sua filha, e encontra o apartamento perfeito para um “fresh start”. Só que lugar tem sua própria história e, aparentemente, uma história nada feliz. Yoshimi tentará desvendar o segredo por trás das constantes marcas d’água no apartamento e das visitas inoportunas de uma criança misteriosa.

Claro que teve remake. Americano, lançado em 2005, dirigido por Walter Salles (que, apesar dessa mancha no currículo, merece um post só dele) e com Jennifer Connelly no papel principal. Terrível.




Ninguém Pode Saber
(Dare more shiranai, 2004)

Uma mãe negligente abandona o pequeno apartamento em que mora, deixando o filho de 12 anos, Akira, encarregado de cuidar dos três irmãos pequenos e clandestinos. Uma hora o pouco dinheiro deixado pela mãe acaba e Akira tem que dar um jeito de sobreviver com seus irmãos, sem comida, água e eletricidade, e de desviar a atenção do senhorio, que insiste em receber o aluguel.

Filme deprimente e revoltante, mas tocante e lindo... Muito lindo.





É isso! Espero que aproveitem bem. Ainda tem muita coisa boa guardada pras partes III, IV, V... =)

Sayōnara!

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